Idealizado pelo maringaense Kenji Ueta (falecido em 2020, aos 90 anos de idade), o Festival Paranaense de Gueinosai atingiu sua 38ª edição no dia 10 de novembro, no palco da Acel – Associação Cultural e Esportiva de Londrina), que recebeu a 38ª edição do Festival após uma paralisação forçada por conta da pandemia. O evento, que teve sua primeira edição em 1981, na Acema (Associação Cultural e Esportiva de Maringá) contou com 52 apresentações num palco totalmente renovado.
Segundo o diretor do Departamento de Artes da Aliança Cultural Brasil-Japão do Paraná, Yasuo Hirama, “como esse gueinosai particularmente tem grande quantidade de apresentações de danças tradicionais japonesas chamadas de buyô, são apreciados a ponto de chamá-lo de festival de buyô”, conta Hirama, acrescentando que “a Acel, após 20 anos renovou seu palco, com novas iluminações”.
“Com a troca das cortinas, foram feitas as 52 apresentações, sendo respectivamente: 19 danças tradicionais (buyô) individuais, 22 danças tradicionais (buyô) de grupos, 11 canções japonesas, 3 canções folclóricas, 3 de taikos, 1 de koto (instrumento de corda japonês) e 1 conjunto instrumental. Foi um evento com programação de incentivar o Gueinosai (Festival de arte tradicional)”, disse ele, lembrando que “há 20 anos havia na programação shigin e roukyoku (duas espécies de canto tradicional) e sungeki (peça teatral de curta duração).
Segundo Yasuo Hirama, desta vez vieram de Curitiba, com Yuichi Oshima como representante da delegação, 32 participantes, entre elas danças, cantos, taikos, mostrando belas técnicas nas apresentações bem como no seu vestuário.
A abertura do evento contou com as presenças de Yasuo Hirama, diretor responsável do evento; Roberto Lima, diretor do Conselho Ddeliberativo; Luciano Matsumoto, como vice-presidente da Acel; Yuichi Oshima; vice-presidente da Aliança (promotora do evento), e com a presença dos vereadores Eduardo Tominaga e Marcelo Oguido, que fizeram respectivamente os discursos da abertura.
A apresentação de número 52 ficou a cargo do grupo Wakaba Taiko, de Curitiba. Vice-presidente da Aliança Cultural, Yoshinori Fucuda fez o discurso de encerramento.