Edição passada foi realizada na cidade de Suzano (SP); este ano Intercolonial deve reunir cerca de 400 atletas em diversas categorias em Toledo

Considerada uma das mais tradicionais e relevantes competições de tênis de mesa do país, além de ser a mais antiga da modalidade na América Latina, o Campeonato Intercolonial Brasileiro de Tênis de Mesa chega a sua 74ª edição neste final de semana (de  17 a 19 janeiro), na cidade de Toledo (Oeste do Paraná). É a primeira vez que a cidade sedia a competição, que deve reunir cerca de 400 atletas de todo o país.

Segundo Marcos Yamada, diretor técnico da Comissão Organizadora do Intercolonial, o Intercolonial já foi, também a maior competição da América Latina. Atualmente o Campeonato Brasileiro da Confederação Brasileira de Tênis de Mesa (CBTM) lidera nesse quesito – chega a reunir cerca de mil atletas.

Comissão Organzadora do Intercolonial Brasileiro Yamada, Ueda, Cid Aide, Giba e Sueli (da esq para a dir)

Para Yamada, alguns fatores fizeram com que a quantidade de atletas diminuísse gradativamente:

1) Fenômeno Dekassegui, que levou muitos nikkeis líderes para o Japão não dando continuidade ao trabalho do tênis de mesa nas regiões.

2) Antes havia muita carência de competições no Brasil. Hoje em dia tem muitos torneios em excesso, diluindo os praticantes regionalmente.

3) As tradições da colônia japonesa, com o tempo, vai se perdendo nas novas gerações, daí o espirito de competir entre os descendentes vem diminuindo gradativamente.

4) As sedes da competição têm saído do estado de SP, onde há a maior concentração de praticantes da modalidade

5) Os custos operacionais para organizar e participar tem aumentado bastante, o que fazem os atletas perderem o interesse em competir.

6) As datas da seletiva nacional para compor a equipe brasileira, vem logo em seguida (fevereiro), portanto não entram na programação

“Por estes motivos, temos uma evasão dos mesatenistas e de mil atletas este ano teremos cerca de 400”, explica Yamada, acrescentando que, a cidade de Toledo, através de uma de suas lideranças, Emerson Jeronimo, se esforçou muito para conseguir levar o evento para lá, com o apoio da Prefeitura e do presidente da Federação de TM do Paraná, Edson Marroque.

*Marcos Yamada é empresário e consultor de TM

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